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Caçadora de asteroides de São Paulo ganha prêmio da Nasa 5v5n2k

10 de janeiro de 2023

Ana Beatriz Rodrigues Carvalho, de 18 anos, teve de fazer uma rifa para conseguir ir à premiação em Brasília 5a3823

Descobrir asteroides, ser premiada pela Nasa, ganhar um prêmio por classificação de galáxias e ser considerada a melhor aluna de um curso de ondas gravitacionais do Instituto Internacional de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) parece até enredo de filme de ficção. Mas é a história de vida da paulistana Ana Beatriz Rodrigues Carvalho.

A jovem de 18 anos conquistou o prêmio de caçadora de asteroides de um programa da National Aeronautics and Space istration, a Nasa, em novembro de 2022 após identificar nove corpos celestes, que agora estão sendo esmiuçados por pesquisadores da agência espacial norte-americana.

Apaixonada por “olhar o céu” desde pequena, a vestibulanda, que hoje concorre a uma vaga no Instituto de Física da USP, aproveitou o “tempo livre” da pandemia em 2020 para se dedicar aos estudos de física, descobrindo uma verdadeira paixão.

Incentivada por um professor de física durante o seu primeiro ano de ensino médio na Escola Técnica Estadual (Etec) de Sapopemba, a jovem ou a se dedicar aos estudos de ciência aplicada. “Ele me desafiava a descobrir órbitas, indicava cursos e cobrava os certificados de conclusão”, explica Ana, acrescentando que desde 2020 já fez 42 cursos relacionados a Astronomia, Física e Matemática.

Destes, Ana destaca o curso Física para Curiosos da Unicamp, brincando que depois de conquistar esse certificado tinha vontade de exibi-lo tamanha a dificuldade de conquistá-lo. “Sem dúvida foi o curso mais difícil que fiz”, explica.

O seu trabalho de asteroides com a Nasa começou de fato em abril de 2022, quando viu no Instagram publicações sobre o programa Caça Asteroides, promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), em conjunto com o International Astronomical Search Collaboration (IASC/Nasa Partner).

Interessada no programa, Ana descobriu que só poderia fazer inscrição se integrasse uma equipe. Para isso, começou a deixar comentários nas publicações de várias pessoas no Instagram pedindo para ingressar em um grupo – e acabou aceita em uma turma com outros nove estudantes do Maranhão, de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.

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Ao descobrir que a premiação seria em Brasília, Ana teve de levantar dinheiro para receber o prêmio presencialmente, já que a família não teria como subsidiar a viagem. Ela criou uma rifa beneficente, sorteando uma cortina costurada pela madrinha, um livro e uma cesta de chocolates e conseguiu a quantia necessária para ir a Brasília em 29 de novembro. “Foi surreal. Na hora que me chamaram no palco, ou muita coisa na minha cabeça”, desabafa a jovem que também conquistou um prêmio de classificação de galáxias em dezembro de 2022.

Fonte: Terra

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